segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Impetuosidade.




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Mais uma vez. Não me interroguem com suposições completamente equivocadas. Aqui fala Melanie. Nome bonito, não? Tenho certeza que sim. Posso falar sobre o meu dia? Se não for incomodar, claro. Penso que não, mas podem interromper caso se sintam sufocados. Sempre me sinto sufocada quando leio textos extremamente melancólicos. E-X-T-R-E-M-A-M-E-N-T-E, não aprecio muito o uso desta palavra, soa comum, desajustada, parece que o texto foi feito por uma pessoa normal, sem sal, açúcar e nenhum outro condimento. Sou cheia de condimentos e artifícios, naturais, acreditem.
Hoje eu levei um balde de água fria interno. Na verdade, isso aconteceu há exatos cinquenta minutos. Mas devido à constância rotineira dos fatos, meu coração se acomodou. Confiar é como andar em uma corda bamba, sem proteção e de olhos fechados. É quase como um suicídio sentimental. Seres humanos são maldosos, frios, calculistas, egoístas. Não me enquadro nesta espécie que auto julga-se sapiente. Nego até a morte pertencer a esta espécie irracionalmente designada como racional. Não sou.
O dia foi bipolar, ele segue a minha personalidade impetuosa, desculpe. No período em que o sol estava expondo a sua beleza no céu, meu corpo experimentou um sabor ardente. Esgotei minha cota diária de endorfina. Agora, quando o sol abandonou o céu, a adrenalina deixou-me alerta. Confesso que não gosto muito dessa característica peculiar. Perceber de maneira exorbitante as intenções alheias destrói meu coração mais do que permanecer eternamente ignorante quanto aos fatos.
Descobri, atinei. Surgiu em minha mente de forma misteriosa, exatamente como aconteceu durante todos esses dezessete anos. Busquei, encontrei. Confirmei. Juro que não foi surpresa. Uso as misteriosas nuvens do esclarecimento desses dezessete anos há exatos dezessete meses. Não foram poucos fatos notados. Na verdade, esqueci-me da maioria.
Sou inusitada, peculiar, insólita, inédita. Viciada em sinônimos. Descrente no mundo, mas com uma esperança característica. Acredito que viver em sonhos e criar realidades é um bom caminho para a felicidade. Pode crer, o mundo da imaginação é bem mais satisfatório. Agora vou embora com meus devaneios, estou extremamente sufocada. EXTREMAMENTE. De novo? Desisto. Adeus. 

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